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Geninha Rosa Borges na fábrica de pizzas

quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Nesse último feriado fui à São Paulo ver a gravação do programa do Jô Soares. Meu motivo foi muito especial, pois minha vó, Geninha Rosa Borges, 87 anos de idade, atriz de teatro há mais de 60, recebeu a homenagem de ser entrevistada em rede nacional pelo nosso querido gordo.



Acabei embarcando numa excursão que o nosso colega do Domingueiras Bike, o Du Gomez, organizou -> www.dugomez.net<- . Saímos de Campinas às 10h00 da manhã, paramos para almoço no shopping eldorado e seguimos para a central de jornalismo globo que fica próxima a nova ponte espraiada na capital do estado.

Entramos no estúdio perto das 13h30 e lembro bem quando, antes do início das filmagens, o diretor do programa, se apresentando, falou que tudo aquilo não era muito diferente de uma fábrica de pizzas, apenas o produto era um pouco diferente. E a partir dali comecei a ver as coisas com outros olhos.

O que me impressionou de verdade foi a organização e a competência daquela equipe. Mas não é por menos, contei por cima: 5 câmeras-man, e pra cada um deles um ajudante; 2 no controle dos holofotes; uns 5 ou 6 carregadores para organização do set de gravação, mais uns 3 no áudio; uns 3 ajudando na organização geral do estúdio; segurança, bombeiros, recepcionistas, figurinistas; Mais ainda o pessoal que ficava no mesanino, no controle do telão, na gravação e na edição. Por fim o sexteto, os convidados e é claro o Jô.

Isso só de pessoal, sem contar o valor em infra-estrutura e equipamentos necessários para fazer estas pizzas.



Bom, agora imaginem quanto custa cada minuto que essa fábrica fica parada, ou seja, cada minuto em que se espera, se realiza ensaios ou regravações. Imaginaram?

Pois é, por isso a margem para erro tem que ser sim muito pequena. O sincronismo do time tem que ser perfeito e aí comunicação se torna elemento fundamental. Todos, sem exceção, estão conectados de alguma forma: pontos no ouvido, fones e microfones ativos, e agente via câmera 1 pra lá, câmera 2 pra cá, iluminação aqui, foco ali, imagem no telão, o sexteto tocando e o Jô entrevistando.

E nesse ponto o diretor do programa tinha função principal de fazer a linha de produção cuspir pizza isto é, de gravar, e tinha que ser "pizza boa".

E eu achando complicado montar peça pro mercado automotivo! Fazer pizza que é foda! ;-)

Pra finalizar, segue uma que saiu do forno aquele dia. Saboreiem sem moderação pois esta não tem prazo de validade ;-)


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